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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

A Parabola de Marta e seu Tesouro singular. Kryon

 A parábola de Marta e do seu tesouro singular Queremos dar-vos a parábola de Marta e do seu tesouro singular. Marta era uma mulher iluminada. Sabia tudo sobre as mudanças vibratórias e sobre a co-criação. Estava a co-criar e era muito feliz. Sim. Passava pelos mesmos exames que qualquer ser humano passa, mas sentia paz na sua vida. Porque, muito tempo antes, tinha entendido os atributos da mudança de carma que o Espírito lhe dera e aceitara os novos dons do Espírito. E, usando a intenção, avançara na sua vida. Agora Marta era honrada com a visão de um anjo a mostrar-lhe a sua casa e as lições. Parecida a casa de Wo (da parábola). Ela viu a Sala Dourada e logo se apercebeu que ali devia sentar-se. Também viu a Sala da Paz e deu-se instantaneamente conta que essa era a chave da verdade: caminhar por ela mesma de forma pacífica. Logo lhe mostraram a Sala da Abundância. Havia mais do que o suficiente para ela! Um canto estava cheio de livros; no outro canto havia um pacote especial. E o anjo disse-lhe: “Este é o teu tesouro singular, Marta. Este tesouro é mais digno do que todo o resto deste quarto. Virá um dia em que o darás de presente. Não o faças, Marta, a menos que seja adequado. Mas tu o saberás. Entende também que quando o deres, este tesouro será insubstituível”. Marta sabia como co-criar a sua própria realidade: ela e as suas amigas juntaram-se e decidiram montar um negócio onde venderiam livros da Nova Era e outros objectos para pessoas que pensavam como elas. Era uma boa ideia, que também lhes trouxe abundância. Sentiam-se bem a fazer isto, porque distribuíam produtos que continham me nsagens em que acreditavam. Observavam os que entravam na sua loja, umas vezes mostrando a intenção de comprar, outras vezes não. Elas viam como o Espírito trabalhava com elas e também faziam encontros de tipo espiritual. Marta estava segura que esta era a realidade que criara: a visão dos livros. Porém, um dia, uma coisa aconteceu. Uma dessas mulheres com quem Marta se associara para montar o negócio, chamava-se Sal. Sal fez algo inesperado pois partiu com todos os ganhos do negócio, e o grupo já não podia pagar as suas dívidas. Assim, venderam toda a mercadoria e fecharam. Pior ainda, não tinham dinheiro para fazer qualquer tipo de acção legal para que Sal lhes devolvesse o investimento. Sal tinha feito algo aparentemente mau, terrivelmente desonesto e inadequado. Agora, as outras duas mulheres com quem Marta também se associara, estavam muito revoltadas e diziam: “Temos de fazer alguma coisa!”. Exista muito drama à volta de tudo isto. Sabiam que as leis desse país as resguardaria, mas não se podiam dar a esse luxo porque Sal lhes retirara toda a abundância. Sal sabia isso e, descaradamente, saiu da cidade e montou o seu próprio negócio que passou a correr muito bem. Marta tinha aprendido, num tempo anterior, que ocorrências aparentemente negativas eram qualidades cármicas que vinham enfrentá-la uma vez mais. Só que, desta vez, estava preparada. Ela já tinha abandonado o seu carma há muito tempo e não sentia a ferida que as outras duas mulheres sentiam, ou a necessidade de participar no drama. Assim olhava para Sal de uma maneira diferente. Vi-a como uma jogadora no campo de jogo. Viaa como um membro da Família. Talvez estivesse com ilusões sobre a situação, mas não estava revoltada nem queria vingar-se. As outras duas mulheres carregavam a situação permane ntemente. Sentiam-se vítimas e vinham ter com Marta para lhe dizer: “Oh, Marta, não é horrível o que se passou connosco?” Marta fazia o que podia para lhes explicar a razão pela qual Sal estava nas suas vidas, mas elas não o aceitavam. Assim, havia muita energia e muito drama diário referente ao que Sal lhes fizera. Esta situação continuou durante alguns anos, até que um dia Marta soube que Sal estava doente. Parece que tinha havido um acidente onde ela estivera envolvida e, agora, estava num hospital gravemente ferida. Marta decidiu visitá-la e, no caminho para o hospital, lembrou-se das palavras do anjo na sua visão e soube porque tinha de ir. Marta caminhou até ao quarto do hospital onde a amiga estava internada. Sal abriu os olhos e, ao ver Marta assustou-se! Sabia o que tinha feito às suas amigas, e sabia que estava agora com problemas. Também sabia que, mesmo assim, Marta a tinha amado. Marta aproximou-se e pousou a sua mão sobre a de Sal, tratando de evitar todos os tubos e cabos que pendiam dela. Só lhe disse estas poucas palavras: “Sal, aceitarias a cura que te trago?”. Sal não podia acreditar no que estava a ouvir: depois de tudo o que ela lhe fizera, Marta ia curá-la?! E respondeu-lhe “Sim”. Então, metaforicamente, Marta procurou dentro de si mesma com intenção, arrancou o seu tesouro singular e deu-o à sua amiga. Sal recebeu-o e deu-se permissão para receber a cura que lhe davam. Paramos aqui a parábola por um momento para rever as quatro qualidades do amor que já vos demos. Enquanto que em canalizações passadas as referimos, vamos agora exemplificá-las. 20 Meus amados, o que Marta fez está dentro da definição das quatro qualidades do amor, já previamente dada. Primeira: o amor é silencioso. Naquele quarto de hospital, entre aquelas duas mulheres. o amor foi silencioso. Segunda: o amor não espera nada em troca. Não planeia, não faz vista grossa nem cria intrigas. Naquele quarto de hospital não se esperava nada em troca, nada. Se tivesse sido assim, Marta não teria estado naquele lugar. Terceira: o amor não grita lá de cima: “Olha para mim”. Não houve ênfases. Naquela noite, no hospital, apenas foram ditas as palavras: “Estás pronta para a cura?”. Quarta: o amor tem a sabedoria para entender as outras três. Marta não chegou com tambores e apitos para causar comoção, pois o amor é silencioso. Não exigiu a Sal que lhe desse alguma coisa em troca, pois o amor não espera nada. Não se felicitou a si mesma por ter saúde e ser amada, enquanto que Sal estava ferida. Não, o amor não é orgulhoso. Marta usara a sua sabedoria para saber que o seu tesouro singular ia para Sal, e que jamais seria substituído. Marta partilhou uma coisa tão especial que não podia ser ignorada. Voltemos à parábola: nessa noite, Sal foi curada completamente. O dom da cura que Marta lhe passou permitiulhe dar autorização para que a sua vida continuasse. Sal recordou essa visita e entendeu que, para a ajudar a curar-se, Marta teve de a perdoar primeiro totalmente e a abandonar qualquer tipo de rancor, revolta ou drama. E isto mudou a sua vida para sempre. Sal começou a mudar. O te souro singular que lhe passaram enraizou-se no amor e foi capaz de ressoar nela. Agora pertencia-lhe para o dar quando o momento fosse correcto. E assim fez. Quando recuperou a saúde, visitou Marta e as duas voltaram a ser amigas. No processo, começaram a escrever livros para crianças. Esses livros tornaram-se populares e mudaram muitas vidas para sempre! Mas, agora, o que se passa com Marta? Vocês pensarão que ela estará vazia porque cedeu o seu segredo singular. Porém, uma noite, foi novamente visitada por uma visão. O mesmo anjo que a conduzira na sua primeira viagem à Sala da Abundância, levou-a de novo. Perguntou-lhe: “Desejas ver a tua Sala da Abundância outra vez?”. Marta aceitou e o anjo conduziu-a. De novo havia muitos livros num canto, mas desta vez Marta reconheceu-os como os livros para crianças que publicara com a ajuda de Sal, dando-lhe a abundância para poder manter as suas necessidades terrenas. Disse a si mesma que estes não eram os livros de quando alguém tem um negócio, como ela pensara no princípio. Não, estes eram livros do amor e da cura da sua antiga “inimiga” Sal. O anjo levou-a ao canto onde o tesouro singular tinha estado e, como era de esperar, não estava lá; Marta tinha-o dado. Mas, e m vez do tesouro singular, havia agora sete tesouros singulares empilhados até ao tecto! O anjo viu a sua surpresa e disse-lhe: “O tesouro singular já não está aqui, como te dissemos, mas multiplicouse”. Marta viu o humor disto. O anjo tinha-lhe falado muito literalmente sobre o “singular” como sendo um dom de uma vez. O anjo não lhe contara a história toda, para que a prova pudesse acontecer. Ela tinha proporcionado um aumento vibratório enorme: mais abundância e mais poder na sua vida por ter cedido o seu dom precioso. Marta entendeu que é assim que Deus trabalha: O amor não tem limites e aumenta quando mais se dá. Multiplicase. E, se é distribuído, modifica a própria realidade. Marta era um humano realmente digno. Meus amados, os vossos armazéns de amor são absolutamente ilimitados! Tão depressa quanto o dês, será reposto sete vezes! Enquanto o derramas sobre os que estão à tua volta, nunca se esgotará. Alguns já sabem como isto funciona, e os novos estão a descobri-lo. Oh, meus amados, passou tão pouco tempo desde que começámos esta mensagem e conseguimos imenso, esta noite. Se o Espírito e Kryon pudessem ficar tristes, eu diria que seria este o momento, porque chegou a hora de dizer adeus. Estamos a retirar a nossa energia, e eu lamento, como vocês. Não voltará a haver outro momento em que esta energia flua entre as entidades aqui presentes. Quando se forem daqui olhem à vossa volta, especialmente para os que vocês acreditam que nunca viram antes, porque na realidade, eles são todos “Família”. Vocês conhecem cada um deles em algum ponto no tempo. Talvez os reconheçam como Família. Talvez aconteça esta noite, entendendo que cada um dos que estão à vossa volta vos conhecem espiritualmente e vocês a eles. Mas está escondido de vós o facto de muitos dos presentes representarem a vossa família cármica. São boas notícias as que vos demos esta noite. E é com louvor e amor que as trouxemos neste tempo designado. E, ao sairmos, dizemos estas palavras saídas dos lábios do meu sócio, que conheceram e que são de esperar do grupo Kryon: São amados profundamente! Até à próxima. E assim é. KRYON

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