Parábola de Tomás, o Curador Desde muito cedo, Tomás sabia que tinha recebido um dom: conseguia olhar para as pessoas, ainda quando era criança, e saber quando alguma coisa estava mal. “Oh, tens uma dor de cabeça” - dizia, quando tinha 10 anos. “Lamento. Deixa-me tocar na tua cabeça para ficares bom!” Ele via a doença e a desarmonia, via as cores nas caras das pessoas, mas só depois de crescer é que compreendeu que isso não era comum ao resto da Humanidade. Como podem ver, Tomás tinha um dom, um dom como os que possuem muitos de vós que estão a ouvir ou a ler estas palavras. Talvez fosse diferente, mas, mesmo assim, tratava-se de um dom. A chave é que um dom que se tem desde o nascimento, é algo que foi reconhecido intuitivamente e talvez esquecido, mas, de todos os modos, não deixa de ser um dom. Agora, ao crescer, Tomás tinha de fazer uma escolha. Estava consciente do seu dom, fizera incursões na cura de indivíduos e sabia que isso o apaixonava. Mas também sabia que tinha de ganhar a vida. Tomás queria fazer a maior mudança possível no planeta e, assim, estudou química e biologia. Disse a si mesmo: “Serei um investigador científico, talvez descubra alguma coisa importante. Deus ajudar-me-á, e assim poderei ajudar muitas vidas fazendo isto.” 11 Quando isto aconteceu teve de tomar uma decisão importante: 1) unir-se a uma companhia de inves tigadores e fazer ali a sua carreira, ou 2) deixar tudo e começar como um simples curador, com todas as incertezas que isso implicava (curar uma pessoa de cada vez numa atmosfera não institucional). A nível celular ele sabia qual era a sua paixão e o contrato que estabelecera antes de vir para a Terra: curar gente e fazer o maior bem possível usando o seu dom. Mas... que decisão deveria tomar? Pensando assim, Tomás foi deitar-se naquela noite e depressa adormeceu. Teve, então, uma visão enviada por dois dos seus guias. Nessa visão foi levado longe, para um lugar importante. Os seus guias sorriram-lhe e disseram: “Tomás, esta noite vamos mostrar-te um lugar de onde vieram os profetas. Vamos chamá-lo de «Os muitos futuros do planeta», mas, neste caso, vamos mostrá-lo no teu próprio tempo de vida. Não no tempo do futuro do planeta, mas do teu. Vamos mostrar-te os futuros possíveis”. Tomás estava muito excitado, e os guias levaram-no para um lugar que ele nunca antes tinha visto. Era um edifício feito em círculos concêntricos, como quando cai uma pedra num poço com água e cria nela círculos desde o seu centro. Cada um desses círculos representava uma sala circular, grande e estreita, e cada uma dessas salas representava um futuro diferente de Tomás, de acordo com as acções que fizesse ao longo da sua vida. Este edifício interessou-o muito, e ele disse aos seus guias: “Antes de me mostrarem mais alguma coisa, qual é a sala central?” Os guias responderam que não podiam ir a essa sala, porque somente os oficiantes sagrados, os sacerdotes, podiam lá entrar. “Vamos mostrar-te só algumas das salas da tua vida”. Levaram-no a uma delas e disseram-lhe: “Este é um desenlace possível da tua vida. Observa”. Tomás entrou no quarto e viu muita actividade e muita gente, mas não conseguia ouvir nada. O Espírito não ia mostrar-lhe a totalidade da história, somente o suficiente para ele poder sentir o que estava a passar-se ali. Nenhum dos presentes naquela sala podiam vê-lo, mas ele estava consciente de tudo o que se estava a passar. Parecia que ocorria ali algo grandioso. A sala era grande e circular, bem iluminada e estava cheia de gente. Havia também muitas crianças, e podia ver como elas estavam muito excitadas. Tomás caminhou durante algum tempo até se ver a si mesmo, e compreendeu que estavam todos a celebrar a sua vida! Nesse quarto estavam senadores, líderes do mundo, pais e mães. Era uma grande festa com banquete, e todos o saudavam. Todos. Então, pensou: “Estão a mostrar-me o resultado da minha vida como investigador científico. Isto é o que tinha desejado: a maior quantidade de ajuda para a maior quantidade de gente. O meu trabalho bem retribuído”. Tomás estava cheio de alegria, recebendo homenagens. Celebrava-se o que tinha feito, e as famílias e as crianças que estavam ali, faziam-no de uma forma muito mais especial. E os guias disseram: “Tomás, é tempo de ires ver outra sala. Outro possível desenlace da tua vida”. Tomás saiu daquela sala por um momento e disse: “Não gostaria que a outra fosse feia”. Gostara tanto do que tinha visto que ainda estava a saborear. Os seus guias comentaram: “Tomás, deves entender que esta viagem é em tua honra, porque foste tu que veio à Terra para mudar a sua vibração e fá-lo-ás, não importa o que escolhas. O mais importante é que tu és sagrado e estás aqui. O livre - arbítrio que tens é no plano espiritual, como a cobertura de um bolo. Não haverá julgamentos em nenhuma destas salas; só tas mostramos para te ajudar a escolher”. Os guias levaram-no então a outra sala, que estava às escuras. Tomás pensou: “Deve haver um erro. Aqui não há nada!” Os guias nada disseram e Tomás começou a atravessar a sala escura. E teve de caminhar durante algum tempo antes de ver uma luz à distância. Havia uma mesa à volta da qual treze pessoas estavam a celebrar; uma delas era ele! Era um banquete e, novamente, estavam a celebrar algo que ele tinha feito. Tomás pensou: “Esta cena é o que se passaria se eu fosse um simples curador”. E vendo que as pessoas brindavam com ele, acrescentou: “Parece que as coisas não correram muito bem. Curei só 12 pessoas em todo o meu tempo de vida!”. Então, viu algo que o fez vibrar quando entendeu do se tratava: no pulso do braço do Tomás que estava a celebrar nesta cena, havia um relógio de ouro com o nome da companhia de investigação onde ingressara para trabalhar diariamente. Aquela cena era a sua festa de aposentação como investigador científico! 12 Tomás abandonou rapidamente a sala e disse aos seus guias: “Por favor, esta visão não é suficiente; não a mantenham. Quero ir à sala central”. E assim aconteceu. Foi transportado mesmo ao centro das salas concêntricas e, nessa sala, meus queridos, havia uma presença dourada. Nessa sala havia também um Trono Dourado com uma imagem espectacular do próprio Tomás sentado nele! E, instantaneamente, acordou e disse a si mesmo: “Estou muito agradecido por esta orientação espiritual!” Vejam bem, Tomás soube instantaneamente o que se tinha passado. O poder potencial daquele que está sentado nesse Trono Dourado é o único verdadeiramente importante. Assim, quando Tomás se viu na Sala Dourada, compreendeu as outras cenas: havia humanos destinados a vir ao seu caminho para serem curados por ele, humanos que continuariam as suas vidas produtivas, e viriam a ter as “crianças não nascidas”, cujos nomes estavam numa das portas da casa da parábola de Wo. Qualquer um de vós que, ao ler esse letreiro na porta, tenha pensado que as “crianças não nascidas” eram as potenciais filhos de Wo, equivocou-se. Vejam: as crianças não nascidas eram aquelas que nasceriam das pessoas com quem Wo se iria relacionar! Tais crianças - nascidas daqueles a quem ele ajudara a curar ou com quem conversara! - representavam um incrível potencial para a mudança... tudo devido a uma só vida: a sua! Agora Tomás compreendia que uma cura de cada vez era o caminho correcto para si. Não tinha entendido antes que, aquela pessoa que ele curara e equilibrara, iria gerar mais dois, que, por sua vez iriam gerar mais quatro... e depois oito... Esta parábola que vos damos agora, mostra que vocês não fazem ideia de com quem se encontraram, nem do efeito que lhes causarão quando se sentam nos vossos Tronos Dourados. A visão da totalidade vê -se do nosso lado, é certo, no entanto, nós convidamo-vos a terem fé em que isto existe para vocês. Nós conhecemos o vosso poder e as vossas potencialidades. O potencial para poder mudar este planeta é espantoso quando vocês se sentam nos vossos Tronos Dourados! Vocês não fazem ideia, pois os métodos de Deus são muito complexos, mas eu vos digo que as vossas potencialidades já estão dispostas no “agora”. As soluções estão prontas. Se entrarem nessa Sala Dourada, se assumirem a vossa auto-estima para continuarem dentro desta Nova Energia, e se tomarem o vosso poder para fazerem coisas “impossíveis”, nós estaremos ao vosso lado durante todo o caminho, implementando soluções que já foram criadas quando vocês expressaram a vossa intencionalidade. Alguns chegarão e encontrar-se-ão convosco tal como foi combinado, e vocês reconhecerão a sincronicidade da sua chegada. Devido ao vosso trabalho, eles poderão sentar-se nos seus Tronos Dourados e ajudarão que outros também possam chegar e sentar-se nos seus Tronos Dourados! Vejam que maneira de curar o planeta! Curadores que estão nesta sala e a ler isto: Estão a prestar atenção? Cada um de vós é uma fábrica de energia absoluta para mudar o planeta! Por que vos dá o Espírito esta mensagem? Porque o futuro do planeta é incerto, mas está a ser equilibrado em função do vosso trabalho. Vocês estão à beira de algo espantoso, mas terão de se instalar naquelas Salas Dourados para que a transformação possa ocorrer. E não podem ignorá-lo! Agora, alguns de vós conseguiram entender porque vos digo que são tão respeitados! “Quando vocês se sentam aos pés de Kryon numa situação como esta, os vossos pés são lavados pelo Espírito! Sim, porque nós sentamo-nos, com as nossas bacias cheias de água sagrada - as nossas lágrimas de alegria por vós - e lavamos cada pé e amamos cada um de vós, e chamamo-vos pelos vossos nomes, e dizemos: “Nós sabemos quem vocês são! Todos são imensamente amados!”? Aqueles que não acreditam que isto é real, também são amados! Que as sementes sejam plantadas esta no ite, mesmo naqueles que venham a sair deste lugar sem entenderem. Algum dia, quando chegar o tempo adequado e as suas vidas estiverem prontas, tudo isto emergirá flutuando novamente, e eles sentirão o amor que foi enviado esta noite às suas vidas. Esta é a maneira como isto funciona, meus queridos. Querem saber algo sobre a co-criação? Ela acontece no Trono Dourado! Porque, nesse Trono Dourado, o próprio poder cria a paz que gera a alegria. Quando compreenderem que merecem estar aqui, tudo mudará! Possuirão a realidade de que tudo está na Ordem Divina. E esta auto-estima permite que, através da vossa verbalização, 13 criem o poder que gera uma situação na qual podem criar as vossas próprias realidades. Isto é o melhor da cocriação. Então? O que se passa agora com vocês? Querem sair desta sala com o conhecimento de que nas vossas Salas Douradas têm algo que devem encontrar? Eu vos direi o que essa escolha vos pode proporcionar: a solução de todos aqueles problemas que pesam nos vossos ombros, neste preciso momento! Não existe nenhuma desgraça nesta Terra, em nenhum corpo, que não possa ser curada instantaneamente pela energia que está nessa Sala! Não há nada mais para além disto, e vocês sabem que estou a dizer a verdade! A nível celular nada é impossível. Pensam que enfrentam algo impossível nas vossas relações, famílias ou trabalho? Isso é um fantasma da vossa imaginação. É um eco cármico. Nós prometemos que existe uma “solução dourada ” em cada uma dessas situações, mas essa solução começa com o amor que está nessa Sala Dourada e nesse Trono. E, assim, meus queridos, novamente é tempo de para partir. Retirarmos, pois, o envolvimento angélico destes corredores e o levamos connosco. Mas dizemos que nunca, nunca partimos, realmente. Um dia, quando vocês e eu nos encontrarmos, novamente, frente a frente, quando vocês tiverem as vossas novas cores dentro dos vossos Merkabah, reconhecerão também as minhas cores. Nesse dia fluirá um grande amor entre nós, quando eu vos disser: “Lembram-se daquela vez que nos juntámos na Terra, em Banff e eu vos dei uma mensagem?” Oh, queridos, não há palavras que o meu sócio possa dizer que demonstrem o amor que sentimos por vocês! Não há palavras... E assim é. KRYON
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